sábado, 10 de dezembro de 2011

Mergulhador fotografa divisão entre placas tectónicas na Islândia

O britânico Alexander Mustard documentou um mergulho que ele e outros colegas fizeram na fenda entre as placas tectônicas da América do Norte e do continente euroasiático, que se afastam uma da outra 2,5 cm por ano.


Fonte: 
http://www.estadao.com.br/noticias/vida,mergulhador-fotografa-divisao-entre-placas-tectonicas-na-islandia,718319,0.htm


A aventura para conhecer a "fronteira" entre as duas placas ocorreu no Parque Nacional Thingvellir, na Islândia. A paisagem submersa do parque é cheia de vales, falhas e fontes de lava, formados pelo afastamento gradual entre as duas placas.
Os mergulhadores que participaram nesta expedição desceram cerca de 24 metros na fenda entre as placas, mas chegaram até aos 60 metros de profundidade em canions como o Silfra e o Nikulasargia.
Mustard, de 36 anos, diz que as imagens mostram "o mundo submarino único da Islândia, que, assim como a ilha, é formado por paisagens vulcânicas".
A lava e o vapor quente na interseção entre as placas criou também a chaminé hidrotermal Arnarnes Strytur, visitada pelos mergulhadores. A água é expelida da chaminé a 80°C e forma uma coluna turva ao entrar em contacto com a água do mar, que está a aproximadamente 4°C.
Alexander Mustard é especializado em imagens submarinas. Um dos seus mais prestigiados trabalhos é o registo fotográfico de destroços de navio no fundo do mar ao redor do mundo.
Fonte:


Placas Tectónicas

Fonte:
http://www.estadao.com.br/noticias/vida,mergulhador-fotografa-divisao-entre-placas-tectonicas-na-islandia,718319,0.htm
A noção de placas tectónicas foi desenvolvida nos anos 60 para possível explicação das localizações dos vulcões e outros eventos geológicos de grande escala.
Uma placa tectónica é uma porção de litosfera limitada por zonas de convergênciazonas de subducção e zonas transformantes. A Terra tem sete placas tectónicas principais e muitas mais sub-placas de menores dimensões. Segundo a teoria da tectónica de placas, as placas tectónicas são criadas nas zonas de divergência, ou "zonas de rifte", e são destruidas em zonas de subducção. É nas zonas de fronteira entre placas que se regista a grande maioria dos terramotos e erupções vulcânicas.
Placas tectónicas do mundo.
Fonte:http://pt.wikipedia.org/wiki/Placa_tect%C3%B3nica
O fundo do oceano está sendo constantemente modificado, com a criação de novas crostas feitas da lava expelida das profundezas da Terra e que se solidifica no contacto com a água fria. Assim, as placas tectónicas se movem, gerando intensa atividade geológica em suas extremidades.



sábado, 26 de novembro de 2011

Estromatólitos

Os estromatólitos são estruturas (constituídas principalmente por cianobactérias) de origem sedimentar consideradas, como os mais antigos testemunhos de existência de vida, que foram encontrados à 3,5 mil milhões de anos. Estes fósseis, que se formam em águas rasas, foram originados por bactérias que, ao captarem os carbonatos existentes, metabolizavam-nos, depositavam-nos nas suas membranas celulares e assim se desenvolveram camada por camada (alternando com partículas sedimentares sobre um substrato rígido), durante longos períodos de tempo geológico.

Fig.1: Estromatólitos


No processo de desenvolvimento dos estromatólitos, segregam-se carbonatos de cálcio que fixam e cimentam finas partículas dispersas na água o que origina as lâminas que se sobrepõem e fazem crescer os pequenos montes que tendem a formar colunas verticalizadas.
Os estromatólitos foram, os primeiros produtores de oxigénio e as cianobactérias que participavam na construção dos estromatólitos foram possivelmente responsáveis pela formação de parte do oxigénio da atmosfera primitiva terrestre, realizando a fotossíntese e fornecendo a energia e o carbono, para uma grande comunidade de seres vivos sendo a forma de vida dominante durante muito tempo.



Fonte:
Manual de Geologia 12ºano

Fig.1:

sexta-feira, 25 de novembro de 2011

Hoba: O Maior Meteorito do Mundo

O Meteorito Hoba, foi descoberto em 1920, por um agricultor que estava a sulfatar o seu campo.

Uma abundância de óxidos de ferro no solo, ao redor do meteorito, sugere que inicialmente ele seria bastante mais pesado que actualmente. Ao chocar houve uma grande libertação de óxidos que levou a uma diminuição do peso inicial, para 66 toneladas.
Embora escavado, o meteorito não foi removido do seu local de descoberta devido ao seu peso elevado (66 toneladas), sendo muitas peças removidas para o estudo científico e por vandalismo.

Foi o maior meteorito, e o maior pedaço de ferro encontrado perto da superfície da Terra e tem cerca de 9metros de comprimento, 9metros de largura e 3metros de espessura.


Fig.1: Meteorito Hoba na Namíbia

É composto por cerca de 84% de ferro, 16% de níquel e traços de metais de cobalto e outros, e pensa-se que terá caído para a Terra à cerca de 80.000 mil anos atrás.

É surpreendente o facto de este meteorito não apresentar nenhuma cratera, pois objectos com este tamanho perfuram a atmosfera a uma taxa muito elevada de velocidade e atingem a Terra com força suficiente para explodir uma cratera. Isto sugere que o Meteorito Hoba caiu na Terra a uma taxa inferior de velocidade do que a esperada.
Alguns cientistas acreditam que a forma plana do objecto pode ser responsável pela sua baixa velocidade no momento de impacto.
O governo Namibiano declarou este local como um monumento nacional visitado por milhares de pessoas por ano.


Fonte:

Sismo e tsunami de Tohoku de 2011


Designado oficialmente Grande Terremoto do Leste do Japão, foi um sismo de magnitude de 9,0 MW com o epicentro ao largo da costa do Japão ocorrido ás 14:46 no horário local de 11 de Março de 2011. O epicentro foi a 130 km da costa leste da península de Oshika, na região de Tohoku, com o hipocentro situado a uma profundidade de 24,4 km. 


O sismo provocou alertas de tsunami e evacuações na linha costeira japonesa do Pacífico e em pelo menos 20 países, incluindo toda a costa do Pacífico da América do Norte e América do Sul. Provocou também ondas de tsunami de mais de 10 m de altura, que atingiram o Japão e diversos outros países. No Japão, as ondas percorreram mais de 10 km de terra.



De acordo com as autoridades há 13 333 mortos confirmados e cerca de 16 000 desaparecidos, o sismo causou danos substanciais e o rompimento de uma barragem e pelo menos dois reactores nucleares foram danificados, o que levou à evacuação imediata das regiões atingidas enquanto um estado de emergência era estabelecido.

Relatórios do Instituto Nacional de Geofísica e Vulcanologia da Servia sugerem que o efeito dos terremotos na região foi tão forte que o eixo da Terra foi alterado em 25 m. Um relatório separado do Serviço Geológico dos Estados Unidos disse que Honshu, a principal ilha do brasil, foi movimentada em 2,4 mm na direcção leste.

Fonte: